UMA REDE COLETIVA DE CONEXÕES RIZOMATICAS E KAIROLÓGICAS DE INDIVÍDUOS CONSTRUINDO A EMANCIPAÇÃO
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
QUEM, SE NÃO TÚ? QUANDO SE NÃO JÁ?
domingo, 25 de dezembro de 2022
LABORATÓRIO DE COMPREENSÃO EMOCIONAL
O Laboratório de Compreensão Emocional é um projeto, profundamente inacabado, e assim o será até o fim da possibilidade de existência humana.
A ideia central, é compreender o aspecto ímpar das questões humanas. Não significa que não há método, mas sim, que ele será constituído a partir do que o consulente está comunicando. A troca é constantemente mútua. Não há somente um que entrega e outro que recebe, pois trabalhamos com o desenvolvimento da comunicação e não a pressuposição das questões do outro.
Enquanto a idealização das técnicas científicas pressupor condições patológicas e determinar regras para que alguém seja assistido, ignorando a sua cultura, história de vida, seus aparatos espirituais e não for capaz de prestar atenção nos modelos de reprodução vigentes, socialmente impostos no que tange a forma de relacionar-se com o outro, afetivamente ou não, e ainda mais sobre como é o relacionamento com a própria essência, missão, propósito de vida, sinto que daremos voltas, exaustivamente, em vão. Muitas palavras herméticas, bonitas e difíceis e pouca consciência prática de aplicação.
Qualquer profissional das terapias da mente pode utilizar o pensamento crítico, para não atribuir ao outro, técnicas de encarceramento mental, que sugerem uma sentença dentro de determinado aspecto da sua saúde emocional, quase sempre unida à dependências tanto do próprio processo em si, podendo ser acompanhadas de remédios agressivos ou não. O Laboratório é de todas as pessoas para todas as pessoas.
Sentimentos são criados a partir de emoções e inúmeras das emoções produzidas não são nossas. Há uma cultura incisiva, que a sangue frio, determina qual a função e papel de cada indivíduo, desde o abrir dos olhos nessa dimensão, até seu momento final de experiência humana.
Durante o acompanhamento dos processos práticos, não existe a disfuncional teoria da hierarquia em que se coloca o profissional de saúde mental, onde em inúmeras vezes, ele sente-se uma grande farsa por não conseguir nem mesmo fingir ser um modelo da grande teoria que dedica seus dias, finanças e emoções. Essa lógica cria inúmeros dispositivos de frustração e sensação de fracasso perante a própria profissão, não há prazer e constantemente a sensação de que algo falta, está manifesta.
Por inúmeras vezes, os próprios profissionais não sentem que fazem algo efetivo, pois estão desacreditados de si e de um propósito real ou minimamente palpável de se alcançar algum nível de cura, então como esperar que hajam grandes evoluções nas produções mornas das teorias do psiquismo?
Ouvir o consulente, após descer do pódio de um título que foi adquirido, através de uma Instituição, normalmente em troca de uma grande quantidade de dinheiro, e que já está fundamentada sobre seus próprios valores, é se colocar distante da relação de horizontalidade e originalidade das próprias ideias, do entregar e receber, e sobretudo, ter a capacidade de identificar, a partir da construção de uma sabedoria própria, quais pontos devem ser trabalhados e amparados em primeira instância, já que o conhecimento sem prática dentro da própria vida é esvaziado de sentindo, para que assim, o processo de autonomia emocional, finalmente, seja instaurado e não para que criemos coleiras mentais, devido a uma demanda material que será construída em troca de dor, confusão e sofrimento de ambos os lados.
@LuaCosmo
https://drive.google.com/drive/folders/1ueGJSQtN-kSFPrhpbTh7FPbYOBKIe2y3
Coopera em rede A. : Quando a gente se junta, dá.
Há uma necessidade de ação, de tomada de atitude, para quem quer mudança, sobretudo quando se quer melhorar o estado de coisas tomando para si a responsabilidade, deixando de esperar dos outros. Foi assim, tentando atender essa necessidade comum, que nos unimos. Cada um em uma cidade/estado, cada um vivendo sua vida, e ainda assim, todos com as mesmas urgências. Nem todos se conheciam, mas a rede se formou pelo mesmo objetivo: se não podemos fazer algo juntos, vamos nos juntar para ajudar quem está unido tentando fazer algo. Dessa ideia/necessidade, de fazer algo, de ser protagonista da mudança que queremos ver acontecer, nasceu, há 5 anos, a Cooperarkia, hoje, Coopera em Rede (a mudança do nome é uma história a parte). A ideia era impulsionar algo que pudesse andar sozinho - dado o primeiro impulso. Criamos uma espécie de "banco temporário". Cada um emprestou uma quantia de dinheiro que seria devolvido, era o primeiro impulso em conjunto. Criamos uma conta conjunta, baseada na inteira confiança uns nos outros (pessoas que não se conheciam viajaram, se encontraram e abriram uma conta bancária no mesmo dia, conta conjunta, um casamento "às escuras"). Depositamos o montante e decidimos o que seria o motor que manteria o movimento, depois de dado o primeiro arranque.
Confesso que não houve muita criatividade, mas a ideia concebida tampouco era ruim: vender camisetas estampadas com motes comuns a todos (desenho e frases feitas e criadas por nós). Ora, todo mundo usa camisetas, todo mundo compra camisetas, e podemos dizer que é um item essencial uma vez que temos cultura de cobrir os corpos.
Não preciso dizer que todos concordaram e alguns se prontificaram em materializar a ideia. Selecionamos desenhos, frases; confeccionamos as telas e compramos o material para estamparia (vale dizer que a prática da estamparia trouxe o aprendizado, já que não tínhamos experiência); pesquisar camisetas a um preço que pudéssemos vender e gerar renda (uma vez que teríamos que devolver o dinheiro investido e continuarmos o movimento para podermos ajudar projetos); divulgação para venda (a confecção se tornou o próprio material de divulgação, já que as camisetas são temáticas.
O resultado agradou de tal maneira que alguns não quiseram o dinheiro de volta, mas camisetas. Enviamos por correio todas as peças que compramos com o intuito de devolver o investimento e já ganhamos fôlego para um segundo lote totalmente autônomo. De lá pra cá já confeccionamos novas telas, ganhamos desenhos de apoiadores, com novos temas, e tivemos a felicidade de apoiar, minimamente, 20 projetos (de indivíduos e grupos). E seguimos em rede, criando, vendendo camisetas e apoiando projetos.
Se você tem um projeto que precisa de apoio, entre em contato.
Se você quiser apoiar nosso projeto, que apoia iniciativas e projetos autônomos, compre nossas camisetas, faça parte dessa rede que mantém vivo o sonho de muita gente
Escola no Ar: Arte pedagogica para harmonizar a potência criativa desde a Infância.
(Contém dados irônicos)
O universo material nasceu há 48389392 de anos atrás (levando em conta o calendário utilizado hoje mundialmente, o gregoriano). Entre reinos mineral, vegetal e animal. Todos ecoexistindo no seu processo evolutivo e fluido.
O ser humano surgiu há cerca de 89392 anos, também dentro disso evoluiu seus neurônios para até onde estamos hoje: homosapiens maduro.
Vivíamos nômades, até em torno de 25 anos, sem muitas doenças, conectados com o momento da coevolução dos reinos.
Em algum momento, paramos mais o corpo físico, começamos a agricultura e assim o processo de civilização, onde fomos gradualmente nos desconectando desta coevolução.
Resumidamente, este processo longe se desenvolveu um sistema de política ( polis= organização social, ou seja, do desequilíbrio de humanos demais na terra, pensamos que precisávamos de regras para a harmonização das relações humanas, apenas) chamaram de capitalismo, onde o maior objetivo é enriquecer materialmente, individualmente, apenas humanos..
Dentro deste contexto, a ESCOLA NO AR é um projeto de educação livre, onde seu maior objetivo é lembrar que nosso real objetivo aqui na terra é o momento presente e a coevolução de TODOS os reinos.
Assim, nômade, este projeto se baseia na neurociência natural do ser não-capital, por tanto do ser ECOEXISTENTE.
Através da ARTE, a proposta é deixar corpo e mente alinhados para que o espírito, por livre e espontânea vontade se desenvolva. Assim, se harmonizando e entrando novamente em alinhamento com toda outra harmonia do universo.
Um ser limpo, selvagem e racional acima de tudo, para o fluxo do todo circular como o pulsar do coração.
Tendo em vista a política, a filosofia é anárquica.
Escola atemporal é uma escola nômade que usa a arte para entrar em harmonia com a consciência ecológica propondo uma ecoexistencia!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
Entrevista com: Roberto Freire (Amor, Organização e Socialismo Libertário) - arquivo da SOMA
O Socialismo Libertário é o Anarquismo social, em qualquer espaço social, com quantos recursos tiver, propondo uma política em grande ou pequena escala de produção ou número de pessoas, em uma possível rede de comunicação e trânsito Intinerante, pra uma grande rede de micro políticas em rede garantirem a autogestão da sociedade Libertária.
Para vivermos sem partidos, sem autoritarismo, sem opressão ou qualquer agente fascista que corrói a sociedade mantendo hierarquia e relações de poder, é preciso agir dia a dia em livre associação, não gastando forças e energia atacando o estado, mas combatendo essas relações rigidas, criando relações livres e associações de experimentação social.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
Qual o maior desafio para a auto-organização dos individuos?
Os que antes perguntavam, investigavam, brincavam, corriam e riam, são institucionalizados e padronizados para reprimirem sua genuína desobediência e serem apresentados a um mundo desinteressante mas sedutor, com padrões mágicos de atração através do estímulo do instinto.
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
Rizoma Kairós: Um chamado
Aos cidadãos do mundo;
Anarquistas, utopistas, libertários.
Como queiram...
Introduzo por iniciativa própria e incentivado por experiências com a vivencia coletiva, nômade e libertária, pela força de muita fluidez e espontaniedadedos irmãos que se conectaram a mim na sincronia dos fatos, a visão para a necessidade de uma maior conexão de nós libertários nômades ou que tem a semente da mudança ainda germinando, na busca de uma vida simples, em autonomia e autogestão, na pratica do desapego material, na busca do autogoverno, desprendendo-se de qualquer organização rígida ou hierárquica, sendo todos nós uma família sem laços sangüíneos, uma unidade ideológica movida pelo coração através desse trabalho individual, refletido no coletivo e vice-verso.
Rizoma Kairós é uma proposta que estou expondo aos libertários de todo o mundo, pela criação de bases para vivências e crescimento de nosso movimento, tornando-nos conscientes de que estamos participando livremente de uma rede nômade, e essa rede tem como bases ocupações, casas coletivas, comunidades alternativas, e em encontros podemos nos organizar em assembléias nessas bases. Temos a rua como nosso meio de expansão do que produzirmos através da cultura, trazendo ao mundo o modo natural de fazer política, e mostrando a nós mesmo que é pela ordem natural da consciência humana que podemos tombar a ordem desse sistema artificial e sem vida!
Convido a todos de organização libertária para voltarem a atenção a esse pequeno manifesto. Somos todos vocês que receberam essa mensagem com o coração aberto!
O nomadismo, as ocupações anarquistas, as comunidades alternativas, as casas coletivas, tem crescido; e os que buscam emancipação estão saindo de sua zona de conforto e buscando autonomia muitas vezes pelas ruas com artes, ou nos campos com o cultivo da terra, diminuindo o impacto de consumo e de desperdício, em emancipação politica, social, econômica e espiritual.
Vivemos transitando em locais coletivos, e em outros momentos em solitude com a natureza; isso cria uma rede de intercâmbio fluida e espontânea, essa rede só não está em maior conexão por não estarmos conscientes de sua dimensão e nem organizado para uma revolução.
Faremos a conexão da rede nômade libertária, com a autonomia que vivem, em bases para vivencias diárias, intercâmbios a cada contato, encontros anuais com assembleias gerais para a organização dessa alternativa social e a criação de uma comuna autogestionada.
Somos todos políticos, pois somos seres sociais e em conjunto tratando do melhoramento da comum nidade, tendo autonomia para participar nas decisões do meio que se vive, não há necessidade da autoridade de proprietários e imposições estatais, juntos podemos autogerir espaços e viver em ajuda mutua.
Não é por uma sociedade melhor em primeira instancia, mas por pessoas melhores; não é por mudar o governo, mas se governar; não é por ter partido, mas por tomar partido; não é pra escolher um politico, mas por ser um ser politico, tanto quanto social, filosófico e espiritual que constrói as durante as existências, o templo da ciência através de suas descobertas.
Depois de vencido o sofrimento dos cárceres mentais; nos unimos cada vez mais aos nossos e pela emancipação enquanto plantamos na terra, dividimos o alimento, cooperamos no trabalho, amamos, vivem de coração em um céu que havia dentro de nós.
Anarquistas, para os rendidos pelo sistema serão como demônios insurgindo do inferno... o inferno deles.
Não queremos impor nosso céu como impõem o medo do inferno, assim como não queremos que seja imposto o inferno do céu deles pra nós, não nos impedirão de trazer a tona toda a miséria que está no coração deles, quando propagarmos o amor e a justiça, mostrando que as leis humanas foram criadas pra justificar crimes e o amor é visto como sinônimo de propriedade e contrato social.
Tudo que vai, volta, e que volte como aprendizado para que assim a sociedade possa transmutar.**
“Dinheiro é apenas uma interferência entre aquilo que precisas e aquilo que podes ter. As pessoas pensam a respeito de quererem um emprego para ter dinheiro para suprir as suas necessidades. Mas se pensarem sobre isto, não é realmente um emprego ou dinheiro o que elas precisam, mas, sim, acesso às necessidades da vida."
‘Tudo é ligado pela estrutura do próprio espaço, mesmo que não seja aparente para nós na superfície’
A luta contra o estado não será vencida por disputa, mas por abandono, boicote, secessão... não acompanhe a multidão caminhando até o penhasco.
Não defendemos aqui a minoria ou a maioria, nem a maioria que se diz minoria, nem a minoria que se diz maioria, defendemos a unidade, a vida, o amor, a liberdade e a quem com isso se apraza!
Enquanto pedem esmola ao governo de esquerda ou direita, o estado se fortalece, e o governo promete que vai dar os tais direitos, pois vão querer que votem neles usando você como massa de manobra, mas esse governo, atenderá as metas do estado ou será excluído das relações internacionais, os defensores do governo de esquerda estão tendo sua individualidade suprimida, no meio de um monte de gente criando picuinha em anomalias separatistas, engessados num coletivismo excludente e pobre de pratica, defensores da classe trabalhadora mas não checam que um proletário não deve continuar sendo proletário se quer se emancipar, e nem pode ele tornar-se uma classe de poder governamental, pois irão suprimir os demais, o trabalho deve ser valorizado, o emprego deve ser menosprezado, não o empregado, mas o emprego, que demonstra que o tal individuo tem patrão, portanto, por mais cooperativas autogestionadas e trabalhos voluntários em trocas mutuas, por mais alternativas praticáveis em busca de produções mais sustentáveis que suprirão as necessidades mais básicas de todos, e o tempo necessário para a criação livre que melhore nossa relação com a natureza a favor dela mesma, onde nós estamos inclusos, muitos vivem presos na zona de conforto acadêmica, sabem muito de história e pouco de atualidade ou da realidade palpável, teorizam um mundo próprio baseados na experiência que não tiveram, causando discórdia e opressão a si mesmos fortalecem a ideia de se sentirem oprimidos pelo meio, e não de que concordam com o que são, se cobrindo de vitimismo.
Devemos sair do academicismo e viver a realidade, a menos que concordemos com a própria hipocrisia e queiramos continuar nos intrometendo nas construções sociais a partir dessas perspectivas doutrinadas e não praticadas, o que Nos torna liberticidas para a vida humana. A solução é recessão, boicote e emancipação do individuo para o coletivo e vice verso.
As experiências oportunas em uma vida que se move pelo mundo em suas áreas de distintas realidades, sendo aproveitadas, são lições de como conviver em coletivo, como se comportar em defesa de todos, e analisar as consequências das escolhas, boas e más, e caminhar em progresso das boas escolhas, das que prosperarão a vida da comum unidade.
Tendemos a só fazemos reclamações que não mudam nada, enquanto não temos a atitude de fazer as coisas que reclamamos, acreditando que o voto muda e elegemos alguém, chamar isso de democracia e enxergar liberdade no capitalismo, é sinal de que já perdemos a noção da nossa própria natureza.
"Enquanto não soubermos que os frutos são de todos e a terra de ninguém, continuaremos perdidos"
valorizar a consciência do individuo é o ponto máximo pra observar como pessoas não devem atacar o outro se limitando a grupos que eles "pertencem" pois as vivencias são incomuns, cada um tem uma história, mesmo que estatísticas mostrem maiorias e minorias, a individualidade deve ser respeitada, a luta de nós seres humanos está em desconstruir as amarras históricas e culturais enraizadas, mudando nosso modo de convivência, dando espaço para nos envolver como aliados, isso não virá de um governo se não o seu próprio sobre si mesmo.
pessoas estupidas tratam umas as outras como coisas e fazem piadas com a violência que a outra sofre sem dar valor nenhum a vida. vivemos um processo de desumanização da consciência humana. Que queiramos realmente o bem um do outro, de verdade. É muito difícil pensar nisso racionalmente no meio de tanta violência.
Se ignorarmos a brutalidade destrutiva cultural, e a falta de noção de que somos um, mesmo com estatísticas que nos contam como que separado em caixinhas, as relações sociais precisam ser vividas com liberdade e igualdade, não que sejam iguais, mas que busquem equilibrar o respeito entre as pessoas, pela realização da liberdade.
Somos indivíduos em construção, mas sem despertar da consciência reina a hipocrisia geral, a defesa de um lado atacando outro quando dentro de nós está cheio de pensamentos e atitudes que compara nós mesmos a nossos acusadores, é necessário o desejo de liberdade a todos, burgueses e periféricos, uns para os outros, através da destruição das classes, a liberdade tem sido a do ego, vejamos o quanto se luta por causas rasas se separando da causa raiz, as mulheres sofrendo absurdamente, os homens são legitimados e até impostos a cultura de poder, domínio e tratam mulheres como coisas, muitas mulheres também são impostas a aceitar essa cultura, se tornando submissas ou machistas, sem generalizar, indivíduos tem particularidades e reações diversas; isso deve ser observado, a individualidade muda toda a visão externa de mundo, o que uma acredita ser abuso, outra acredita ser conquista, e vendo a sabotagem que o Estado exerce sobre os mais pobres, as culturas periféricas sofrem distúrbio educacional transmitido historicamente pelo preconceito, descriminação e exclusão, isso causa conteúdos agressivos a toda sociedade. Não devemos atacar a periferia por isso, mas o contrario, devemos trazer claridade, conteúdo e informação pra que a cultura realmente eduque e mude a perspectiva de vida dos moradores, coisa que nem a escola faz; as mulheres, assim como homens, que são todos pessoas, precisam se educar JUNTOS sobre uma cultura de paz, de conhecimento da unidade, respeito e liberdade, uma liberdade que só existe com a consciência esclarecida, sem obscurantismo destrutivo, onde haja respeito, menos compulsividade, e ver que a razão universal não defende lado, mas defende a proteção entre os da mesma espécie no mínimo. temos um mundo novo em nossos corações, se ele não acontecer aqui, que se inicie nos lugares mais distantes da cidade, com crianças sendo crianças, e pessoas sendo pessoas, e não humanos sendo monstros bestializados, sem generalizar, mas não posso me calar no meio de tanto absurdo, qualquer pensamento politico tem uma razão em existir, mas não consigo defender nenhum que faça parte desse modelo de sociedade, pois mesmo que exista razão, a ignorância dos indivíduos é tanta, que só vejo mortes e nenhuma conquista de fato. quanto mais se fomenta um assunto, ele cresce, e se esse assunto é problematização, o problema crescerá. não vejo solução que não esteja na emancipação social, econômica, cultural, midiática e acima de tudo, a espiritual pelo reconhecimento do Ego e assim por um despertar da consciência. eu me desconstruindo, você se desconstruindo, com foco no apoio mutuo, produção independente, coletivismo em rede e autogestão, é possivel enxergar outro e conviver em bem estar sem que nada falte.
Acreditamos na vida, na terra como ela é, e ela não é como ela está. É triste, triste demais com tudo que envolve as pessoas nessa sociedade. é muito comodismo, e muito barulho, enquanto esperamos migalhas caírem da mesa de um governo que só é fachada para iludir um povo que se torna pior que o governo que criticam.
Enquanto não soubermos que os frutos são de todos e a terra de ninguém, continuaremos perdidos, pois quando o primeiro humano se apossou de uma terra e colocou-a como sua, nasceu o roubo, pra legitimar o roubo criaram as leis, e ninguém ousa a seguir a ordem de uma vida livre, pois serão vistos como criminosos e marginais, os desejos tomaram lugar da razão e as paixões se tornaram tão limitadas que se converteram em liberticidas, não há liberdade.
A democracia ainda é um meio de propagar ignorância, pois não motiva nossa consciência, pra que só atendam desejos pessoais, para que o povo não deseje a liberdade, mas a servidão em troca de consumo, uma servidão cega que ludibria seus servos com espetáculos de politicagem, novelas, propagandas comerciais e datas comemorativas, empresas disfarçadas de igrejas, e assim o mundo acabou, quando imaginávamos estar iniciando nossa história, transformamos a Terra em um lugar onde só seres humanos possam sobreviver, e muito mau. Usamos a natureza pro nosso prazer sádico de superioridade, por um medo inerente na falta de compreensão sobre a vida e a unidade.
“A poluição do planeta é apenas um reflexo externo de uma poluição interior psíquica gerada por milhões de indivíduos inconscientes, sem a menor responsabilidade pelos espaços que trazem dentro de si." Eckart Tolle.
Há noticias de Politico, jogador de futebol e igrejas sonegando e isentos de impostos, bem, enfim algo de bom a ser seguido nas ações desses carrascos. Propriedade é roubo, oque os capitalistas vão fazer quando ninguém mais alimentar a economia do capital? quem vai ver os jogos? quem vai votar? quem vai a igreja?
Vai ter mais esporte na rua, mais politicas comunitárias, e as pessoas podem redescobrir o amor e parar de serem ovelhas de pastores. Tudo isso existe por causa de dinheiro.
Não é hora de brincar de revolução. ou sentimos até a medula da alma a vida, ou não existimos. se não somos livre, estamos mortos.
Não existe liberdade individual em uma sociedade construída sem a perspectiva de liberdade para todos, temos de por em pratica coletiva o direito natural de nos suprir, produzindo o acesso de todas nossas necessidades fundamentais para a sobrevivência, essas são: o ar, a água, o alimento, o agasalho e o abrigo.
Multiplicar a potência da terra, usando a natureza para cooperação dela mesma e assim produzir o que for consumir toda a comum unidade.
O anarco-individualista vive para que o outro não deva seguir seu lado por obrigaçãoe ter total autonomia de criar espaços independente da sociedade e trabalha paranão se apegar a relações fixadas obrigatoriamente entre as pessoas, nunca permitir ser coagido ou manipulado, respeita a liberdade individual,
e o anarco-coletivismo nessa partida, vê que o individuo só exerce liberdade PLENAMENTE, quando o outro faz o mesmo, se curvando um ao outro como constituições humanas a serem respeitadas necessitando estar em convivência para a evolução um do outro, como não somos seres estáticos, sendo indefiníveis por natureza pondo em vista que nossa extensão em potencial evolui quando há oscilação de experiências em busca de aperfeiçoamento, somos tão experimentadores do individualismo quanto do coletivismo em uma mudança de perspectiva, em troca e aprendizado constante.
"a liberdade do outro estende a minha ao infinito"
livres uns para os outros
(libertário) despertar da consciência (fazer o que convém)
"minha liberdade começa quando acaba a do outro",
escravos uns dos outros
(liberal) imaturidade do ego (fazer o que desejo)
Desconstruir sem construir é se contentar com escombros escuros e vazios, a construção acompanha a desconstrução, a vida acontece agora, e as ideias precisam acompanhar as açõesseguir avante a ideia é realiza-la, a maioria não deve ser seguida se eles seguem normas preparadas para ,/ladrões. Se ninguém critica nem faz ação direta sobre a inflamada hipocrisia da sociedade, os futuros ativistas não saindo da teoria, são devorados, pois ou desistem ou se enchem de orgulho produzido pela própria frustração.
Já que não dá para enxergar as raízes do problema, brigam com as folhas, acusam os frutos, sentados nos galhos de uma arvore sofrida perdendo a vida. Porque os que estão encima da arvore não descem e começam a cuidar da terra que revitalizaria essa arvore? Eh medo de cair? Estão encima dessa arvore a tanto tempo que talvez nem lembrem que existe a possibilidade de descer dela e começar a curar da base o que aconteceu com as folhas postas como culpadas, a elas estão secando e morrendo. Mas quando elas caem mortas, são elas mesmas, mesmo mortas, que dão mais vida a terra. A raiz é nossa consciência, e não deve ser arrancada, ela precisa de nutrientes novos para a arvore da humanidade dar bons frutos.
domingo, 18 de dezembro de 2022
História da Okupa Casarão Cultural e o Projeto Rizoma Kairós
RIZOMA KAIRÓS : CONSTRUIR DESDE A PRÁTICA
Nós somos uma malha de conexões que ligam redes através de indivíduos livremente associados, fortalecendo os processos de emancipação dos in...
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